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Por ocasião do Dia Mundial da Classe Operária


Comemoramos o atual 1º de Maio, Dia Internacional da Classe Operária, em um contexto internacional e doméstico marcado pelo recrudescimento da luta de classes do proletariado contra seus opressores, pelo aprofundamento do saque imperialista sobre os países semicoloniais, das guerras do imperialismo norte-americano contra os países da Ásia, África e América Latina, e pelo avanço do fascismo a nível mundial.

Frente à crise econômica do sistema imperialista internacional e do aprofundamento da crise nacional – com os crescentes ataques contra os direitos da classe operária e do povo, aumento das importações predatórias, do desemprego, dos aumentos dos impostos sobre mercadorias básicas, e das consequentes lutas travadas espontaneamente pelas massas populares contra tais ataques –, novas perspectivas se abrem para o avanço da Revolução nacional democrática e para a reorganização do partido de vanguarda do proletariado no Brasil.

Não podemos deixar de alertar a classe operária e o conjunto dos trabalhadores sobre a atual ascensão reacionária, que visa golpear os direitos fundamentais das massas populares, utilizando o PT e as centrais sindicais ligadas ao petismo como bode expiatório. Essa ascensão reacionária, patrocinada e fomentada pelos círculos mais reacionários das classes dominantes e pelo imperialismo, conta com apoio entusiasta dos meios de comunicação da grande burguesia, em especial, a Rede Globo. Também não se pode perder de vista o papel jogado por partidos reacionários, como PSDB, PMDB, etc.

Saudamos os oito mártires operários que deram suas vidas – enforcados pela burguesia norte-americana – pela luta da classe operária durante as greves de 1885 em Chicago, martírio este que, inclusive, forma o motivo de estarmos comemorando o atual o 130º Dia Internacional da Classe Operária. Saudamos as guerras populares em curso na Índia e nas Filipinas, dirigidas respectivamente pelos camaradas do Partido Comunista da Índia (Maoísta) e do Partido Comunista das Filipinas, bem como as vigorosas lutas de libertação nacional contra o imperialismo norte-americano na Síria, Palestina, Iraque, Afeganistão, Colômbia, Peru, Ucrânia, Nepal e em outros países que permanecem sob a bota imperialista estrangeira.

Da mesma maneira, saudamos o proletariado e as massas populares dos países capitalistas da Europa e da América do Norte que, através de levantes e ações de massas, pacíficas ou radicalizadas, vêm demonstrando sua insatisfação e crescente persistência em levar a cabo a luta contra o capitalismo. Saudamos os países do mundo que vêm se opondo às políticas genocidas do imperialismo norte-americano e atestando sua independência e autodeterminação nacionais – Venezuela, Bolívia, Equador, Síria, Irã, parte da Ucrânia –, bem como os países que mantêm a perspectiva da construção do socialismo, entre eles, Cuba, República Popular Democrática da Coreia, China, Vietnã e Laos.

Saudamos os heroicos operários e camponeses de nosso país em luta, bem como os vastos estratos democráticos e patrióticos.

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