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Imperialismo estadunidense ameaça mais uma agressão ao povo sírio


Nos últimos dias começou mais uma escalada – ao menos retórica, por enquanto – no conflito sírio, uma guerra civil promovida pelo imperialismo e que já dura atualmente mais de 7 anos. O fato desencadeador, desta vez, foi mais um suposto ataque com armas químicas na cidade síria de Douma, nas proximidades de Damasco e na região de Ghouta Oriental, que até pouco tempo atrás estava sob controle de grupos radicais islâmicos. Nas últimas semanas, o exército árabe sírio, fiel ao presidente Bashar Al-Assad, havia anunciado que estava prestes a completar a libertação da região.

Não obstante, imagens divulgadas do ataque com armas químicas – provavelmente cloro e talvez gás sarin – foram imediatamente disseminadas pelas redes sociais e monopólios midiáticos de todo o mundo. Mesmo sem provas, os Estados Unidos e seus aliados imediatamente acusaram o governo sírio da autoria do ataque, versão referendada e disseminada por estes mesmos monopólios midiáticos. Em decorrência disto, Donald Trump anunciou em sua conta no twitter que responderia aos supostos ataques de Assad com uma investida militar norte-americana direta contra a Síria. Imediatamente, os governos britânicos, israelenses, sauditas e franceses se dispuseram a apoiar mais uma intervenção colonial norte-americana. Os imperialistas alemães, por sua vez, anunciaram que não apoiarão nenhum ataque militar, mas que estão unidos aos seus parceiros imperiais para qualquer outro tipo de suporte.

Por mais que os objetivos do imperialismo norte-americano sejam claros – buscam não apenas abrir espaço para explorarem as riquezas naturais, as possíveis rotas de gasodutos e demais comércios e a força de trabalho das massas sírias, em harmonia com os interesses de seus monopólios; como também pretendem enfraquecer um antagonista regional importante, a Rússia, que sempre possuiu excelentes relações com o governo e povo sírio desde a época da União Soviética –, não é possível determinarmos com a mesma clareza qual será o resultado desta última escalada de tensões. Entretanto, sabemos que as sucessivas derrotas dos rebeldes de estimação norte-americanos no solo sírio não serão facilmente revertidas; ao menos não serão sem intervenções imperiais diretas e em larga escala. Como o governo de Assad e seus aliados estavam próximos de vencer completamente a guerra, entendemos que as chances de uma agressão norte-americana direta, visando garantir algum ganho na região, são maiores do que nunca.

Em muitas ocasiões, a União Reconstrução Comunista expressou sua solidariedade ao povo e ao governo sírio contra as inúmeras intervenções e ameaças promovidas pelo imperialismo norte-americano contra seu país. Mais de uma vez disponibilizamos nossos veículos independentes de comunicação para denunciar os planos imperialistas na Síria e no Oriente Médio, buscando desmascarar as múltiplas formas de “proxy war” que lá foram desencadeadas nos últimos anos. Sabemos que os chamados “rebeldes” não passam de mercenários e terroristas treinados, financiados e sustentados pelas agências de inteligência norte-americana e de seus aliados. Nunca aceitamos a ideia de que há uma “revolta popular” naquele país, muito menos de que existam terroristas “do bem” e terroristas “do mal” por lá – sempre consideramos todos estes ditos “rebeldes” como os ratos terroristas que de fato são. E sobretudo, nunca coadunamos com as investidas midiáticas, os factoides fabricados contra o regime sírio para justificar escaladas e intervenções contra o país, caso do recente ataque com gás químico em Douma.

Mais uma vez, nós da União Reconstrução Comunista, gostaríamos de expressar nossa solidariedade irrestrita ao bravo povo sírio em sua heroica guerra de resistência contra as barbaridades cometidas pelo imperialismo norte-americano. Nós saudamos todas as forças democráticas, anti-imperialistas e populares que estão levantadas em armas naquele país, que nos comprovam há anos o poder que possuem as massas populares organizadas e nos ensinam novamente que é possível um povo oprimido vencer a maior potência imperialista do mundo. E por fim, chamamos todas as organizações democráticas e anti-imperialistas brasileiras a denunciarem e lutarem com firmeza contra mais esta agressão imperialista.

MANTER INABALÁVEL NOSSA SOLIDARIEDADE À SÍRIA!

VIVA AO INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO!

VIVA A HEROICA RESISTÊNCIA DO POVO SÍRIO!

MORTE AO IMPERIALISMO NORTE-AMERICANO E SUAS GUERRAS!

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